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eBook: como escolher o melhor software para Gestão Ambiental e de Resíduos?

Robson Pereira
Escrito por Robson Pereira em 9 de março de 2017
eBook: como escolher o melhor software para Gestão Ambiental e de Resíduos?
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Neste material, você poderá conferir:

Hoje, são produzidas grandes quantidades de resíduos, dos quais muitos deles não são biodegradáveis. Empresas sustentáveis que querem garantir a sustentabilidade e cumprir todos os requisitos de conformidade precisam de um Sistema de Gestão Ambiental que formalize todo o processo.

Como escolher o melhor software para Gestão Ambiental e de Resíduos?

Planejar a gestão de resíduos e reciclagem de todo o lixo produzido é uma tarefa difícil e que envolve tanto o planejamento logístico quanto conhecimento científico, a fim de equilibrar o impacto sobre o meio ambiente e promover a rentabilidade do negócio. Para isso, empresas de gestão de resíduos e reciclagem precisam desempenhar seu papel da maneira mais sustentável possível.

Hoje são produzidas grandes quantidades de resíduos, dos quais muitos deles não são biodegradáveis. Além disso, diversos tipos de resíduos podem ser prejudiciais ao meio ambiente, como plástico ou materiais de construção. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 58,7% do coletado seguiram para aterros sanitários, por outro lado, quase  30 milhões de toneladas de resíduos foram encaminhados para destinos inadequados, como lixões.

A Gestão Ambiental é cada vez mais importante nas organizações privadas e públicas. Empresas sustentáveis, que buscam garantir a sustentabilidade e cumprir todos os requisitos de conformidade, precisam de um Sistema de Gestão Ambiental que elimine quaisquer complicações neste âmbito. Isso resulta em um alcance mais rápido dos objetivos de sustentabilidade, incluindo redução de custos e redução do impacto ambiental, evitando multas e intervenção governamental.

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Como escolher o melhor software para Gestão Ambiental e Resíduos?

Importância da Gestão Ambiental e do controle de resíduos

A Gestão Ambiental é composta por dois termos: ambiente e gestão. Assim, em primeiro lugar, é preciso compreender o que é gestão e então será possível entender com maior facilidade sobre a Gestão Ambiental. A gestão é o processo de planejamento, concepção, controle, coordenação, que leva a adquirir um objetivo desejado. Já um Sistema de Gestão Ambiental, é uma abordagem sistemática de planejamento, coordenação, liderança e controle de todas as atividades, funções de qualquer entidade para ter um resultado desejado em termos de melhoria da qualidade ambiental. A implementação do sistema tem como objetivo buscar uma industrialização mais sustentável.

Um Sistema de Gestão Ambiental ajuda empresas sustentáveis a implementar processos que auxiliam na redução do impacto de uma organização no meio ambiente, ao mesmo tempo em que melhoram a eficiência operacional. A Gestão Ambiental pode ser comparada a um sistema de gestão financeira, mas em vez de medir gastos, o rendimento e o desempenho financeiro, ajuda a atingir os objetivos de sustentabilidade, cumprir as regulamentações ambientais e melhorar a saúde e a segurança dos trabalhadores e da própria comunidade.

Os recursos do sistema processam, revisam e melhoram os objetivos ambientais de uma organização, ao mesmo tempo em que analisam o impacto ambiental a longo e curto prazo – e também de que forma a empresa está cumprindo os requisitos legais. Com isso, programas são criados para ajudar a empresa a cumprir metas, controlar e medir os resultados, impulsionando a conscientização e a competência dos funcionários em questões ambientais, permitindo melhorias contínuas.

Há muitos benefícios de uma Gestão Ambiental na empresa, incluindo a capacidade de ajudar as organizações a:

  • Minimizar o impacto ambiental;
  • Reduzir o desperdício;
  • Reduzir custos de energia;
  • Melhorar a imagem corporativa, desempenho e lucro;
  • Melhorar a conformidade;
  • Aumentar a compreensão dos funcionários sobre a importância das preocupações ambientais e sobre a responsabilidade de suas próprias ações individuais.

Por que o gerenciamento de resíduos é fundamental?

Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas organizações é o gerenciamento de resíduos sólidos. No Brasil, parte dos resíduos sólidos gerados não chega a ser coletado e, na maioria das vezes, é encaminhado para o “lixão”. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23% das mortes no mundo podem ser atribuídas a fatores ambientais, ou, melhor dizendo, à falta de gestão dos resíduos no meio ambiente.

De acordo com o artigo da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas direta ou indiretamente nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final. Esse gerenciamento precisa ser feito ambientalmente de acordo com o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos ou com um plano de gerenciamento de resíduos sólidos exigidos na Lei nº 12.305.

A gestão ou a eliminação de resíduos é um conjunto de atividades e ações necessárias para geri-los desde a concepção até à eliminação final. Isto inclui, entre outras coisas,o recolhimento, o transporte, tratamento e a eliminação, processos feitos com monitoramento e com base no regulamento. Além disso, abrange também o quadro jurídico que orienta sobre a reciclagem. A gestão integrada de resíduos é um conjunto de ações voltadas para a busca de soluções, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

A principal classificação dos resíduos sólidos no Brasil é a que está registrada na NBR 10.004/04 da ABNT, que divide esses fundamentos por categorias que levam em consideração seus riscos potenciais para o meio ambiente e a saúde pública.

Entenda a classificação de resíduos:

  • Resíduos secos/comercial: papéis, plásticos, metais, tecidos, vidros, madeira;
  • Resíduos molhados: resto de comida, bagaços de frutas, ovos e legumes;
  • Resíduos hospitalar: seringas, agulhas e curativos;
  • Resíduos domiciliares: lixo sanitário, vidros e embalagens;
  • Resíduos agrícolas: medicamentos veterinários e restos orgânicos;
  • Resíduos industriais: ferro, cinzas, óleos e borrachas;
  • Resíduos de entulho: madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais.

Basicamente, todos os resíduos podem podem ser divididos entre recicláveis – sua maioria – e não recicláveis. Na construção civil, a grande quantidade de resíduos gerados pode representar de 50% a 70% da massa de resíduos sólidos urbanos.

Neste caso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ou Lei 12.305/2010, regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos sólidos e define metas de reutilização, redução e reciclagem. O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) deliberou regulamentações e procedimentos para controlar a geração e descartes. Em 2002, a resolução foi alterada, responsabilizando o gerador pelo gerenciamento dos resíduos. Existem, também, penalidades para o descumprimento das normas de geração de resíduos, com multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

Qual a melhor forma de fazer o gerenciamento de resíduos?

A gestão de resíduos significa a coleta, o transporte, processamento ou a eliminação dos materiais de resíduos para minimizar as conseqüências no meio ambiente. Algumas questões devem ser avaliadas ao fazer o gerenciamento como, por exemplo, onde os resíduos são gerados? A maioria dos resíduos podem ser reutilizados, como na construção civil, que é possível separar entulhos e transformá-los em produtos comerciais, que podem ser novamente utilizados na obra.

Neste caso, fazer o gerenciamento dos resíduos e classificá-los para que sejam destinados aos lugares corretos é fundamental para o processos sustentável. Para esse procedimento, é importante classificar os resíduos antes mesmo da obra iniciar. Com a elaboração do planejamento da obra, é possível fazer a classificação do RCC, visando utilizar a quantidade exata de materiais e já programando o destino das sobras. Por exemplo, materiais como papéis, vidros ou metais podem ser destinados a cooperativas de reciclagem para eventual transformação.

Fazer o gerenciamento é um processo simples: ao saber onde o resíduo foi gerado, recolha e encaminhe para o processo de pesagem, onde é possível identificar quantas toneladas/quilos foram gerados, depois ele precisa ser armazenado, de acordo com as normas do Conama, e transportado por empresas que tenham qualificação para transportar o tipo de resíduo específico, possibilitando, em seguida o descarte adequado: o reuso ou a reciclagem.

Benefícios da gestão de controle de resíduos:

  1. Prevenção de riscos de multas pela não apresentação ou informações imprecisas nos documentos requeridos pela legislação;
  2. Maior rastreabilidade dos resíduos;
  3. Redução de custos;
  4. Otimização do tempo;
  5. Melhora na produtividade da extração de informações por meio da coleta diretamente da produção e manutenção.

Aspectos legais da sustentabilidade

O desenvolvimento sustentável ambientalmente correto diz respeito a todas as condutas que impactam diretamente o meio ambiente. Ele busca, primeiramente, reduzir os impactos ambientais causados pela produção industrial. A adoção de ações de sustentabilidade é uma realidade irreversível que exerce influência nas organizações desde o seu relacionamento com clientes e fornecedores, até o tratamento de suas obrigações perante a legislação.

A lei federal nº 12.305/10, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com regulamentações determinadas pelo Conama, que estabelece a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos. Por isso, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos precisam habituar-se às normas que visam a prevenção e redução de resíduos por meio de práticas sustentáveis.

Ainda de acordo com a lei, para a gestão e gerenciamento de resíduos sólidos podem ser utilizados recursos tecnológicos, visando a recuperação energética dos resíduos sólidos. Essa prática só é permitida desde que seja comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.

A série ISO 14000 também é um conjunto de normas voluntárias que ajudam as organizações a obter ganhos ambientais e financeiros através da implementação de uma gestão ambiental eficaz. As normas fornecem um modelo para a racionalização da gestão ambiental e diretrizes para garantir que as questões ambientais sejam consideradas nas práticas de tomada de decisão.

Confira algumas leis que regulam o processo de sustentabilidade:

Lei 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente: Determina os objetivos, diretrizes e instrumentos, além de ter adotado a teoria da responsabilidade no meio ambiente;
Lei 7.797/1989 – Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente Desenvolve projetos que incentivam o uso sustentável dos recursos naturais, a manutenção, recuperação e melhoria da qualidade ambiental e da vida da população;
Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos Estabelece o gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos
CONAMA 307/2002 – Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução para resíduos de construção civil  
ABNT NBR – 15112/2004 – Normas para resíduos da construção civil e resíduos volumosos Normas técnicas sobre área de transbordo e triagem, com instruções a respeito da gestão correta dos resíduos sólidos

Como sua empresa pode fazer melhor com a tecnologia?

Optar por tecnologia para melhor gestão ambiental e gerenciamento de resíduos é a escolha fundamental para manter a sustentabilidade como garantia de qualidade de vida em equilíbrio com o meio ambiente, e deve sempre ser promovida como abordagem de negócios que agregam valor à empresa. Um software especializado pode auxiliar na conciliação da produção e faturamento com sustentabilidade e preservação ambiental.

Garantir o correto acondicionamento, a classificação de cada tipo, e o controle rigoroso das etapas do processo estão relacionados à segurança e produtividade. Para avaliar essas questões na sua empresa, faça algumas perguntas sobre a sua empresa: a empresa que está transportando seu resíduo possui certificação? A empresa que recebeu o seu resíduo está armazenando de forma correta?  Para essas respostas, um software para Gestão Ambiental pode auxiliar garantindo a conformidade da certificação, afinal, com as séries de normas de gestão de resíduos a serem seguidas é preciso garantir a conformidade em todos os requisitos.

Para desenvolver um SGA, uma organização tem que avaliar seus impactos ambientais, estabelecer metas para reduzir esses impactos e planejar como atingir os objetivos. O componente mais importante de um sistema é o compromisso organizacional. Para o desenvolvimento e implementação de uma Gestão Ambiental eficaz é preciso seguir algumas diretrizes, além de ter compromisso com a organização.

Um SGA possui confiabilidade das informações necessárias para atender a legislação, atua de forma integrada ao ERP (Enterprise Resource Planning ou, em português, Sistema de Gestão Empresarial) – possibilitando a busca por resíduos do processo de produção e de manutenção e facilita a emissão do Inventário Nacional de Resíduos Sólidos – relatório que demonstra todo o processo desde a geração, qual a matéria prima utilizada, quais foram os resíduos gerados, onde foram condicionados, quais foram os transportadores que levaram os resíduos e qual o destino final.

Confira exemplos de componentes que devem ser considerados ao escolher um Sistema de Gestão Ambiental:

  • Política Ambiental: garante que todas as atividades ambientais sejam consistentes com os objetivos da organização;
  • Identificação do Impacto Ambiental: identificação e documentação dos impactos ambientais reais e potenciais das operações de uma organização precisam ser realizadas. Isto pode ser conseguido através da realização de uma auditoria ambiental;
  • Objetivos e metas: uma auditoria ambiental constitui a base para determinar os objetivos e metas ambientais de uma organização. Para melhorar continuamente, as metas devem ser revistas regularmente;
  • Procedimentos Operacionais e de Emergência: todos os procedimentos devem ser revisados ​​para assegurar sua compatibilidade com os objetivos e metas ambientais da organização. Quaisquer alterações devem ser incluídas com a documentação;
  • Plano de Gestão Ambiental: detalha os métodos e procedimentos que uma organização utilizará para atingir seus objetivos e metas;
  • Revisão de auditorias e monitoramento de conformidade: as auditorias de revisão devem ser realizadas regularmente para garantir que o SGA esteja atingindo seus objetivos e refinando procedimentos operacionais para atingir esse objetivo. A fim de assegurar o cumprimento dos requisitos regulamentares, é necessário proceder a um acompanhamento ambiental regular;
  • Manutenção de Ativos: auxilia o SGA a gerenciar os aspectos e impactos, bem como a eliminação ou minimização da geração de resíduos por meio do planejamento e controle das manutenções;
  • Não-conformidade: os planos de ação são gerenciados até a eliminação do problema e total controle ambiental sobre a situação;
  • Auditoria: garante o total atendimento aos requisitos pré-definidos em normas para a certificação em sistemas de gestão;
  • Estoque: garante a movimentação de resíduos desde a geração até o tratamento final.

Como um software auxilia no processo de gerenciamento de resíduos?

No processo de gerenciamento de resíduos, um software pode administrar desde a geração até o tratamento final. O saldo de resíduos no armazém é atualizado conforme a ocorrência de geração e tratamento, após sua definição de acordo com a NBR 10.004. Com isso, é possível mapear os resíduos gerados em todo o processo e visualizar o inventário Nacional de Resíduos atualizado. Além disso, todo o processo é registrado, como o tratamento e o destino a ser aplicado.

Os critérios de controle podem ser estipulados para auxiliar na conformidade da gestão dos resíduos e estes serão constantemente monitorados.

Um sistema possibilita ainda o controle do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), mediante o uso de formulário próprio, que permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador, transportador e receptor de resíduos.

O monitoramento das fontes geradoras de resíduos sólidos também precisam ser avaliados conforme a determinação da legislação. Esse processo indispensável depende de um sistema que indique qual o ponto de monitoramento, relacionando a eles o aspectos e impactos ambientais identificados. É preciso considerar que, para isso, um sistema precisa ter integração com ERP para gerenciar todos os documentos da organização e promover processo de capacitação aos colaboradores.

Conclusão

A Gestão Ambiental de uma empresa é um processo administrativo, com ênfase na sustentabilidade, que precisa ser estabelecido como uma forma de controle e solução para minimizar os impactos gerados pelos resíduos que afetam o meio ambiente. Se você busca por maior confiabilidade nos dados referentes à gestão de resíduos precisa investir em um Sistema de Gestão Ambiental que irá auxiliar.

Um sistema de software entra em seu melhor uso quando usado para rever o progresso em direção às metas e objetivos definidos por uma empresa para proteger o meio ambiente. Os procedimentos estabelecidos para cumprir estes objetivos devem ser constantemente examinados para ver se podem ser melhorados ou se podem ser introduzidos sistemas mais eficazes.

Assim, um Sistema de Gestão Ambiental precisa ser uma ferramenta para gerir os impactos das atividades de uma organização no ambiente e fornecer uma abordagem estruturada para planejar e implementar medidas de proteção ambiental.

Os resultados obtidos ao investir em um software vão além de uma simples avaliação e manutenção, ao mesmo tempo em que exigem compromisso com as políticas do meio ambiente promovendo a marca da empresa e alcançando a conformidade na corporação.

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