Manutenção de Ativos

Por que a gestão de riscos na manutenção é importante?

Robson Pereira
Escrito por Robson Pereira em 12 de novembro de 2020
Por que a gestão de riscos na manutenção é importante?
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O setor de manutenção sempre está suscetível a erros. Durante a linha de produção pode ocorrer das máquinas e equipamentos sofrerem com o desgaste das peças, falhas mecânicas, acidentes e até mesmo problemas relacionados a vazamentos. No entanto, todos esses acidentes podem ser evitados caso a empresa faça a gestão de riscos na manutenção

Sua empresa possui uma gestão de riscos no setor de manutenção

Veja, neste artigo, o que é gestão de riscos, como funciona e quais são os impactos que a empresa pode ter na ausência da prevenção.

Gestão de riscos: o que é?

A gestão de risco envolve uma série de práticas que buscam o equilíbrio entre os riscos e custos. Dentro do setor de manutenção a gestão de riscos serve para identificar, com antecedência, as ameaças associadas à deterioração das máquinas e equipamentos. 

Esse diagnóstico precoce ajuda a garantir a boa condição operacional dos ativos bem como a qualidade dos produtos. O processo de avaliação de risco na gestão pode ser dividido em 5 estágios: informação, inspeção, avaliação, planejamento e manutenção. Abaixo, veja como cada uma dessas etapas funciona. 

Etapa 1: Informação

Nessa etapa o setor de manutenção reúne todas as informações relevantes sobre as máquinas e os equipamentos. 

Etapa 2: Inspeção

O profissional responsável pelo setor realiza a inspeção dos ativos que estão sendo avaliados. Com base nas informações coletadas, ele consegue estabelecer uma estimativa da vida útil dos equipamentos.

A categoria “A” vai integrar os equipamentos que estão em perfeitas condições de uso e possuem longa durabilidade. Já o grupo “B” é destinado aos ativos que estão em boas condições de uso, mas apresentam alguns sinais de deterioração.

Na classificação “C” os ativos são operacionais, mas necessitam de reparação ou troca de peças. A classe “D” é destinada aos equipamentos instáveis e que a qualquer momento podem sofrer falhas.

Etapa 3: Avaliação

Na etapa de avaliação é feita uma previsão de quando podem ocorrer falhas e quais são as possíveis consequências para a empresa.

Etapa 4: Planejamento

Após obter os resultados da avaliação, o profissional deve passar para a etapa de planejamento, onde deve elaborar um plano de manutenção para corrigir falhas e aprimorar a qualidade dos ativos.

Etapa 5: Manutenção

O setor deve executar os trabalhos de manutenção necessários, conforme definido no planejamento.

Os impactos da ausência de prevenção

A gestão de riscos na manutenção permite analisar a criticidade de cada equipamento e identificar a probabilidade de ocorrerem falhas nos ativos. Com base nessa análise, o profissional consegue direcionar os trabalhos de manutenção e programar reparos de acordo com a gravidade do risco. 

Porém, se não possui um planejamento preventivo , se torna incapaz de antecipar ameaças e impedir que o chão de fábrica sofra paralisações. Caso um dos equipamentos apresente defeito, por exemplo, e esse for um dos ativos mais importantes, a linha de produção pode ser interrompida e a empresa  prejudicada.

A ausência de prevenção pode ocasionar uma série de impactos, porém os mais significativos são:

  • falha nos ativos;
  • paradas na produção;
  • custos elevados com manutenção;
  • perda de produtividade;
  • queda na qualidade dos produtos;
  • baixo desempenho dos equipamentos;
  • atraso nas entregas;
  • insatisfação dos clientes. 

Por que ter um planejamento de manutenção é importante?

O plano de manutenção lista todas as informações relacionadas ao setor de manutenção. É utilizado para registrar tarefas, a localização de peças e frequência e periodicidade dos equipamentos. Também informar quem são os profissionais responsáveis pelas atividades.

O principal objetivo do planejamento de manutenção é garantir o sucesso e a continuidade da linha de produção. É importante porque ajuda a reduzir os desperdícios no campo fabril e aumentar a confiabilidade dos ativos. Também preservar os equipamentos, garantir mais qualidade e manter todas as áreas de atuação na indústria funcionando.

Sem um planejamento de manutenção, a empresa não sabe como organizar os  processos, muito menos conservar a qualidade dos seus equipamentos e produtos. Da mesma forma, não sabe como reduzir os desperdícios e nem impedir falhas. 

Ter um planejamento é fundamental para a gestão de riscos na manutenção. Só por meio desse documento, a empresa é capaz de identificar problemas com antecedência e a partir daí elaborar ações estratégicas para impedir qualquer tipo de paralisação. 

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